
“Toda emoção negativa que não é plenamente enfrentada nem considerada pelo que ela é no momento em que se manifesta não se dissipa por inteiro.
Deixa atrás de si um traço remanescente de dor.
A emoção sobrevive sem que a pessoa perceba e manifesta-se de maneira indireta – por exemplo, como ansiedade, raiva, explosões violentas, mau humor ou até mesmo como uma doença.
Em alguns casos, ela interfere em todos os relacionamentos íntimos, podendo até mesmo sabotá-los.
As sobras de dor deixadas para trás a cada forte emoção negativa que não é enfrentada, aceita e depois abandonada de forma plena juntam-se formando um campo energético que vive em cada uma das células do corpo.
Elas incluem não só os sofrimentos da infância como as emoções dolorosas que se agregam a eles depois, na adolescência e durante a vida adulta – e essas dores em grande parte são criadas pela voz do ego.
É o sofrimento emocional que passa a ser nosso companheiro inevitável quando uma falsa sensação do eu é a base da nossa vida.
Esse campo energético de emoções muito antigas, mas ainda vivas, que subsiste em quase todos os seres humanos é o corpo de dor.
Quem tem um corpo de dor pesado costuma ter mais chance de despertar espiritualmente do que quem possui um corpo de dor leve.
Embora algumas dessas pessoas permaneçam presas ao seu corpo de dor pesado, muitas chegam a um ponto em que não conseguem mais viver com a infelicidade, e assim sua emoção para despertar se fortalece.” Eckhart Tolle.