Os Aspectos Mutantes do Julgamento.

by Fátima Regina Saldanha

“Por isso, és inescusável, ó homem, quem quer que sejas, que te arvoras em juiz. Porque, julgando a outrem, condenas a ti mesmo”.
(Romanos, 2:1)

Em todo comportamento humano existe uma lógica, uma maneira particular de vivenciar e entender a verdade; portanto, julgar, medir e sentenciar os outros, não se levando em conta sua realidade existencial, é não ter bom senso crítico, flexibilidade e imparcialidade.

O que julgamos ser evidente e incontestável, na maioria das vezes não expressa a realidade.

O que julgamos ser verdade, na maioria das vezes é imaginação ou devaneio.

O que julgamos ser eterno e imutável, na maioria das vezes não passa de hoje.

O que julgamos ser errado agora, na maioria das vezes será integralmente reavaliado amanhã.

O que julgamos ser breve e superficial, na maioria das vezes possui longa duração.

Quando julgamos ou avaliamos, quase sempre o fazemos com nossos sentidos estreitos e visão diminuta, sem conhecer toda a extensão dos fatos, uma vez que nos faltam elementos satisfatórios para discernir tudo aquilo que é real e eterno nas coisas impermanentes – o que desabrocha e fenece num período curto de tempo. Portanto, quase sempre erramos quando julgamos ou sentenciamos algo ou alguém.

“ Por isso és inescusável, ó homem, quem quer que sejas, que te arvoras em juiz. Porque, julgando a outrem, condenas a ti mesmo”.

É preciso avaliar os aspectos mutantes de nossos julgamentos.

Espírito Hammed

Psicografia: Francisco do Espírito Santo Neto

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